A revisão da artroplastia total do joelho é a mesma coisa que a troca da prótese. São diversas as situações que requerem essa cirurgia: infecção (rejeição), soltura da prótese e fratura periprotética.
As revisões por infecção são um verdadeiro desafio e requerem um extremo cuidado da equipe médica e entendimento do paciente e familiares. Existem alguns tipos de cirurgias que são indicadas de uma forma muito personalizada. Infecções recentes, até semanas da colocação da prótese, podemos manter a prótese, apenas trocamos um componente de fácil remoção (o politetileno) e lavamos intensamente a articulação com soro fisiológico a fim de tentar inibir a formação de biofilme: adesão das colônias bacterianas na prótese, fazendo com que antibióticos se tornem inoperantes.
Infecções acima de 4 semanas requerem cirurgias que, de fato, há a necessidade da troca da prótese. Existem dois tipos: a troca direta da prótese (1 tempo) ou a retirada da prótese com a colocação de um espaçador de cimento seguido de colocação de outra prótese definitiva 4 semanas após (revisão em 2 tempos). Esse é o método mais utilizado no Brasil, e para a sua escolha, dependemos de uma avaliação minuciosa do paciente.
As solturas (“desgaste”) ou até fraturas periprotéticas que comprometam a estabilidade da prótese, devemos revisar (substituir) a prótese em apenas 1 tempo cirúrgico, também. Não há a necessidade da colocação de espaçadores ou de uma internação hospitalar mais prolongada para o uso de antibióticos.
Também é uma cirurgia de grande porte, mas que traz enormes benefícios ao paciente por devolver um joelho funcional e sem dor.
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